quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Nicolau Breyner

Tenho uma enorme paixão pelo ilustre actor Nicolau Breyner.
Nasceu em 1940 em Serpa. Tem mais de 50 anos de carreira e foram há poucos anos que comecei a seguir e admirar os seus passos. Lançou a sua biografia Mais Vale Ser Alegre Que Ser Triste e conta as melhores vivências da sua vida.
Há dois anos teve cancro da próstata. Sempre acreditei que ele seria capaz de vencer aquela dura batalha pela qual lutou. E venceu, o que cada vez me deixa mais orgulhosa da pessoa forte e lutadora que é.
Os meus pais têm uma amiga que fez teatro com ele há uns 40 anos... falamos imenso dele e ela contou-me muitas aventuras que passou com o Nicolau. Ele costumava alugar carros dos bons e deixá-los em "exposição" em frente ao teatro e à noite quando saía já não os tinha lá porque não pagava o aluguer dos mesmos...Fazia também muitas noitadas, bebia muito, enfim...
Em 2010 deu uma entrevista para o Alta Definição e no meio das coisas inteligentes que ele disse houve uma que me suscitou mais interesse: "Há muito poucas coisas importantes na vida, além do nascimento, da morte, do amor, da amizade (que é outra forma de amor). Poucas coisas são importantes na vida. Quando nós nos lamentamos e há pessoas que não sabem como vão viver amanhã, se têm dinheiro para comer... quando há pessoas com doenças tremendas e a sofrer imenso e nós queixamo-nos porque há trânsito(...)"

Poema de Sebastião da Gama que a sua biografia inclui:

No espectáculo dos 50 anos de carreira, para além de 1h30min de actuação, ele disse:

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Cheiro intenso


Era manhã. O sol recém-nascido, levantava-se lentamente, espreguiçando-se.

A brisa acompanhada do cheiro intenso a café, envolvia-nos maternalmente nos seus braços e transportava-nos para tempos remotos, em que tudo era perfeito e se podia apreciar os momentos de tranquilidade.
Nós saímos de casa. Passámos pelo jardim até chegar à saída e sentimos o aroma das rosas. O perfume era suave, fresco e tranquilizante. Aquele era o jardim que eu sempre me refugiava quando precisava de me sentir protegida. Era o ar puro que me embalava na sua brisa aromática, eram as folhas das árvores que me proporcionavam a sombra inquietante.
Os cheiros eram a alma daquela casa. A casa onde sempre vivi. Sempre me lembro de ter vários cheiros, mas havia apenas um que se distinguia, um cheiro já adotado, característico daquele lugar.
Ao longo do tempo o sol deixou de nascer e a sombra tornou-se maior. Os cheiros extinguiram-se. As rosas murcharam.
A alma da casa secou.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

I'ts over...

Não quero mais amizades destas, que só mantêm o fogo aceso enquanto a lenha está junta.

domingo, 21 de agosto de 2011

Porquê privarmo-nos de prazeres tão bons, se a vida é tão curta?     
                             

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Zero de inspiração

Não sei o que postar, não sei o que escrever, não tenho inspiração...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

sexta-feira, 24 de junho de 2011

É impressionante como, por vezes, há primeira impressão as pessoas não nos suscitam qualquer interesse, mas depois... tornam-se pedaços de nós...

terça-feira, 21 de junho de 2011

Melodia cativante


Tão doce, a melodia, vagueava pela casa, em cada canto e recanto...abrilhantava os móveis, clareava os vidros, sossegava a alma e sobretudo penetrava profundamente no coração daqueles que a ouviam. Embalava a criança que existia em cada um daqueles que, com o passar do tempo, se esqueciam da verdadeira essência da vida, da alegria que é ouvir os pássaros cantar logo pela manhã... de apreciar cada dia com alegria e paixão. Daqueles que já não dão a mão, já não beijam perdidamente na rua, já não sentem o brilho nos olhos... aqueles que secam por dentro, tristemente.
E assim, com aquele piano, as janelas abriram-se e o vento entrou, fazendo suscitar em cada um, o que há muito  se tinha apagado.

Por vezes existem pessoas que entram em nós, como uma melodia cativante e se espalham no nosso sangue, nos viciam, nos fazem sentir e perceber a verdadeira razão da nossa existência...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Sonhei contigo esta noite...

Tenho saudades tuas, muitas saudades... e só nos deixámos de ver há poucos dias.
O que me valem são os sonhos, assim posso ver-te, bem linda como sempre... HC

terça-feira, 14 de junho de 2011

O teu olhar...

  A tua voz suave, o teu respirar de confiança, o teu doce olhar que me apazigua a alma… é ele que me faz levantar todos os dias e pensar que a vida é bela.


Existem pessoas mesmo especiais, não existem?

segunda-feira, 18 de abril de 2011

À deriva naquele meu mar


Nestes mares vagueei à deriva
Deixando-me levar pela corrente, sem nunca remar
E sem destino flutuei na ondulação (por vezes forte),
A tracejar a linha do horizonte e a sonhar.

Esta sublime vida mais que perfeita
Acabou com uma poderosíssima onda
Projectando-me para costa, atraiçoando-me
Fazendo de mim uma concha lascada, estatelando-me redonda
Na areia fria e húmida.

Perdi-me nos meus passos, rastejei...
Não sabendo nada de nada... Tentei orientar-me,
retroceder, prosseguir, virar...
Tentei viver sem a minha essência, tentei guiar-me...
Mas todas as tentativas foram em vão.

Aqui não tenho o mar
.

terça-feira, 8 de março de 2011

Carta


Querido Pai,
E é assim que eu por vezes me sinto, sozinha nesta praia à qual chamam de Mundo.

Podemos um dia vir a separarmo-nos, mas não vão ser as encruzilhadas do destino que nos desenlaçarão os laços até aqui criados, até porque eles são mais fortes que tudo.

Lembro-me de quando me fizeste a primeira festa de aniversário, fazia eu onze anos, convidaste alguns familiares e deixaste-me escolher os amigos que eu queria que estivessem presentes na minha festa. Foi um máximo!

Ao longo do tempo, fizeste-me sorrir em diversas ocasiões, fizeste-me sair de casa e ir contigo ao super-mercado para teres uma opinião feminina e também uma presença...

Também já me fizeste soltar lágrimas, por exemplo quando o teu mau-feitio choca com o meu... mas garanto-te que os sorrisos sempre foram superiores às nossas desavenças...

Tenho muito orgulho em ti e no homem forte que és. Dás-me uma ideia clara do que é a vida e fazes-me ter sempre a porta aberta para o amor... porque o amor nunca se recusa. Fazes-me estar sempre preparada com munições, contra as tristezas e desventuras da vida.

Já te escrevi imensas cartas e nunca te mostrei nenhuma, talvez um dia... numa boa hora.

Amar-te-ei sempre, meu pai.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Já são 100...

Este blog superou as minhas expectativas!
Obrigada por estes números bem redondinhos, meus seguidores!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Idosos da nossa vida


São seres humanos, são almas sábias, são frutos do tempo… Passam por ele com uma perna às costas e sempre com uma coragem incrível! 

São idosos… são bebés duas vezes, têm os relevos do tempo marcados na pele, sentem fragilidade nos sopros fortes e suportam dores e perdas. 

Fazem parte das peças dos nossos puzzles…ajudam-nos a montá-las com força, e que com o tempo, todas unidas, formam um puzzle inteiro… e isto deixa-nos preparados para a vida…

Nós temos de ser capazes de cuidar deles como eles outrora cuidaram de nós. 

Somos o seu fruto, somos a geração seguinte…

Havemos de sentir todos os Invernos que eles sentiram… havemos de massajar as mãos e aquecê-las com o vapor das suas memórias, havemos de querer ensinar como eles nos ensinaram…

São idosos da nossa vida, que nos penetram sentimentos de saudade quando partem...

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Suaves melodias...

O piano toca… e em cada tecla esmagada, eu sinto-te.
Cheiro-te e delicio-me com a tua capacidade de me atraíres… com a tua força, com tua expressão…
Ambos acariciamos a música, que só nós conseguimos fazer soar a melodia… tão forte e tão doce…
O teu retrato sobressai nas notas musicais e eu miro-te… seguindo todos os teus traços e pintando-te de várias cores…               
 Connosco não há nada a solo, somos como um nó, somos duas almas apaixonadas.
Nada me importa no teu enigmático passado. Não me interessam as notas musicais que outrora tocaste, apenas as de hoje…

sábado, 12 de fevereiro de 2011

O (in)esperado actua sempre de forma intensa...

(Fictício)
20h00min
Acabei de me vestir a preceito para o jantar que anseio há dias. Alisei o cabelo e vou maquilhar-me (para ele não notar alguns dos meus pontos negros). O meu coração está tão impaciente... tenho uma sensação de que me vai rasgar o peito e pôr-se a andar. Acho que vou mudar de roupa... estou indecisa, entre aquele vestido vermelho, que é um pouco arrojado e aquele azul que já é mais simples... Oh my god! são quase horas de ele chegar e eu ainda ando aqui feita parva!
Fico como estou! Conhecendo-o como conheço ele não é de fazer muitas cerimónias...
Está quase... faltam breves minutos. Sentei-me no sofá, com cuidado para não amarrotar o vestido, cheirei o hálito, bati o pé de ansiedade.

20h30min
Ele veio buscar-me. Trazia uns ténis da Nike, umas calças de ganga (rasgadas nos joelhos), uma tshirt vermelha (de marca desconhecida)... fiquei boquiaberta, pensei que ele se tivesse arranjado muito mais!
Fomos a pé, o carro dele estava na oficina a restaurar o pára choques.

21h34min
Os meus pés estão cheios de bolhas...estou de rastos... help me! Pedi-lhe que não andássemos mais... ele sugeriu que comêssemos na caravana de hot dogs que havia a uns metros. Aceitei, estou cheia de fome, que venha qualquer coisa comestível!

21h35min
Apareceu-me com dois cachorros a transbordarem de Ketchup, pinguei o vestido e quase explodi de fúria!
Ele abraçou-me e disse:
- Amor, sei que esta não era a noite que desejavas. Sei que andaste muito ansiosa por este dia, para festejarmos o facto dos teus pais, finalmente permitirem o nosso namoro. Mas virão mais noites para podermos estar juntos, sim porque o que interessa é o facto de estarmos juntos. Não estamos num restaurante à luz das velas nem a comer nada requintado, mas mesmo assim... quero pedir-te uma coisa. Queres casar comigo?
Fiquei estupefacta!

21h38min
Só agora é que retomei o fio à meada e respondi-lhe que sim, como é óbvio. O cenário era: sentadinhos num banco de jardim, a caravana dos hot dogs em frente, apenas uma luz do candeeiro da rua a acender e a apagar, um odor a comida... e sobretudo, a brisa que transportava o amor pelas redondezas...


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011



Prefiro sentir saudades do que vivi do que arrependimento por aquilo que podia ter vivido...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

I'm tired of this routine

O coração rasteja, a alma suplica, os sentimentos rebentam o invencível.
A barreira é persistente, intransponível. Eu luto, corro, desatino, tento pulá-la e nem o vento é suficientemente capaz de a soltar, nem eu de a saltar.
A monotonia dos dias torna-se horrivelmente melancólica.
As regras têm de se cumprir... a rotina que nunca muda... mala às costas, telemóvel no bolso e assim vou vivendo... every days.

A rotina é sempre a mesma, o que MUDA ÉS TU!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

«Façam o favor de serem felizes»

O envelhecer é próprio da idade. Ao envelhecermos não ganhamos simplesmente rugas ou a pele flácida… adquirimos também experiências, vivências, histórias para partilhar com alguém…

Mas falando no envelhecer, não me refiro apenas a ficar idoso. Refiro-me aos anos que vão passando por nós. Refiro-me ao não aproveitar devidamente o tempo e depois quando damos por ele... já lá vai atrás…

Aproveitem bem a vida, cometam as loucuras que quiserem (com juízo), escrevam, leiam, imaginem, amem, digam o que têm a dizer enquanto é tempo, descartem quem não vos quer bem, sonhem…!

«Façam o favor de serem felizes» Raul Solnado.

(Terça-feira faço 16 anos)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Estou decididamente há horas à espera que me ligues.
Enquanto anseio a tua chamada, recordo o meu dia hoje. Por exemplo de manhã... saí de casa e o frio que se fazia sentir era tanto! Mirei o orvalho que pousava sobre as ervas gélidas. Um orvalho puro e bonito. Um orvalho que para além de muito frio, me apaziguou a alma com a vista deslumbrante que me proporcionou. O orvalho que percorre os campos e faz as delícias de uns(eu) e os aborrecimentos de outros (agricultores).

À tarde lá estivemos juntos e desatinei mais uma vez. Torceste-me os pensamentos de uma forma tão intensa.... ainda não parei de pensar em ti.

Liga-me!
Adoro-te*.*

domingo, 30 de janeiro de 2011

Amor (II)

(3 semanas depois) - O que é que estás aqui a fazer?
- Eu não desisto de ti... liguei-te ontem à noite, mandei-te sms's durante este tempo todo que estivemos separados, na semana passada passei por tua casa...
- Eu estive a pensar e acho que já chega.
- Já chega de quê?
- De estarmos assim... é claro que nunca deixei de te amar, apenas queria fazer-te entender que jamais te trocaria por outro e era escusado teres aqueles ciúmes doentios.
- Eu já aprendi! Eu tenho andado desesperado, eu amo-te muito e quero-te mais do que nunca. Perdoas-me por ser impulsivo e ciumento?
- Claro... também já sinto a tua falta. Fui dura contigo e isto também me custou imenso, mas era mesmo para perceberes que aquelas atitudes foram escusadas. Sempre tivemos uma relação saudável e de repente parece que deixaste de confiar em mim, eu nunca te dei motivos para tal.
- Desculpa-me mais uma vez. Posso-te beijar?
- É preciso pedir?
(Conversa fictícia)
(Fim)

sábado, 29 de janeiro de 2011

Amor (I)


- Não me vires as costas, estou a falar contigo... Estás a ouvir?
- Estou. Deixa-me. Não quero saber de ti.
- Mas porquê? Eu amo-te!
- Mas eu não... já não te amo e não insistas em andar atrás de mim. Desanda!
- Mas porquê? Eu faço tudo por nós! Eu largo tudo por ti, quero que sejas feliz comigo.
- Então deixa-me sê-lo, mas longe de ti e dos teus ciúmes. Não é contigo que estou feliz.
- Mas eu já te pedi desculpa.
- Tenho de me ir embora.
- Já? Espera... Eu sei que vais sentir a minha falta. Eu sinto-o em ti, sinto que ainda me amas, sinto que estás de cabeça quente, sinto que tu sentes vontade de me beijar. Estou desesperado...

- Adeus.
(Conversa fictícia)

(Continua...)

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Morremos.


Vivemos uma vida de sacrifícios e angústias, sofremos e lutamos pela sobrevivência e contra as adversidades que se nos deparam ao longo da vida e preocupamo-nos com aborrecimentos com isto e aquilo ou estes e aqueles. Perdemos tempo a pensar em aspectos inúteis e insignificantes… mas existem momentos bons, de prazer.

E poderíamos tirar partido de cada momento desses. Em vez disso damos valor a coisas que não interessam.


Viver bem ou mal com a vida, não é igual. O que é igual é o fim de todos nós.


P.S. Estou com um estado de espírito péssimo...

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Estou doente --'


Hoje fui ao médico.

A sala de espera estava cheia e à minha frente estava uma senhora de idade a dormir.

O meu irmão Lourenço diz assim, muito alto:

- Olha aquela ali a dormir!

Foi um momento embaraçoso, ficou toda a gente a olhar e ainda por cima acordou a pobre da senhora.

Este miúdo…

sábado, 22 de janeiro de 2011

O do costume...


Noite de sexta-feira. O Mundo à minha volta muda... Enquanto isso acontece, eu sento-me na cadeira do costume, tapo-me com a manta do costume e penso no mesmo... Do costume. Sinto o cheiro a diferenças, a mudanças… Fico sossegada a apreciar as pessoas, a rotina do quotidiano... Enfim. Espero, mas nada alcanço.

Nada mas nada acontece comigo. Fico apenas parada no tempo e quando dou por mim… fico para trás, enquanto os outros vivem.

A melancolia dos dias apodera-se de mim e transforma-me em gelo. O ambiente é de tal forma frio que jamais se derrete… Nem o bafo quente do chá que bebo quebra o gelo.

A harmonia do amor… Esse há muito que não me bate à porta.

É uma autêntica monotonia estar aqui.

Vou abrir a janela e ver as estrelas.

(Dedicado à Lara que me inspirou profundamente c(:')

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Uma porta aberta para o sorriso encantador


Manhã de segunda-feira. A porta abria-se lentamente e eu esperava vê-la pela primeira vez na semana.
Enquanto a espera era longa... Eu aproveitava para ajeitar o casaco e dar uns retoques nos cabelos soltos...
O meu pensamento percorria os cantos da sala a uma velocidade alucinante, louco de tanta ansiedade... Saltitava pelas mesas, pulava cadeiras, rebolava no chão duro e sempre que podia espreitava a porta... Na procura de navegar naquela alma com um sorriso encantador...
Quando finalmente ela surgiu... A vontade de gritar o seu nome era gigantesca! Mas tanto eu como a própria vontade sabíamos que era contra as regras... Só havia uma forma, esperar que ela me olhasse e penetrasse os seus doces olhos nos meus...
Nada começara perfeito na nossa descoberta pela afeição... Já navegámos contra a corrente e só conseguimos superar, porque nos cativámos uma à outra...
Ela tem um poder sobre mim... De me deixar no auge, num estado de espírito contagiante e sobretudo de me dissolver as máculas e transformar um dia insípido e vulgar, num mar calmo e com cheiro a rosas.
Quando tudo voltou à normalidade, eu virei-me para a frente e retomei as pontas soltas da aula...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Raiva --'

Quero tanto gritar!

Porque é que quando estamos no auge, quando o nosso estado de espírito está elevadíssimo, alguém decide pregar-nos uma rasteira com o seu mau-humor e nos dissipam o dia?

Ela mete-me num estado de nervos fora do limite. Irrita-me solenemente e eu já não posso mais com ela!
Não existe ninguém neste Mundo que me irrite tanto ou mais quanto ela. :s

Por vezes, damo-nos bem e a nossa relação fica mais estável, mas depois, lá começam os episódios de novo! Sempre a mesma coisa.

O coração trama-me tanto--'

(V.Q.R)

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Uma morte mais que sentida...


Tarde de Quarta-feira. A chuva fazia-se sentir lá fora. No parapeito da janela, a precipitação invertia o sentido e salpicava-me a cara. Ele apareceu no meu pensamento sem bater à porta e no meu rosto surgiu esbatida uma alegria quente e contagiante, capaz de subir as temperaturas meteorológicas. Por momentos pareceu-me ver um vulto nos arbustos do jardim. Precipitei a cabeça para fora da janela e o cenário era cinzento. Não vi ninguém.
Fechei a janela e puxei as cortinas, cobrindo o céu escuro. No corredor ouvia-se um silêncio ensurdecedor que por marotice me fez uma rasteira, fazendo-me cair estatelada. Parti a jarra novinha que o meu pai oferecera à minha mãe no Natal. Senti-me débil, completamente debilitada. As pernas tremiam, fazendo o soalho do chão ranger e por impulso corri de novo até ao quarto. A minha reacção não foi devido ao facto de ter quebrado a relíquia que a minha mãe tanto estimava, mas sim pela casa parecer fantasmagórica àquela hora do dia. O corredor era enorme e fazia-me ouvir o barafustar das árvores lá fora, o assobiar do vento, o chorar das nuvens e a própria melancolia do dia. Tudo poderia ser simplificado na minha vida… tantas complicações que por vezes se transformam na minha mente, formando uma enorme bolha que em momentos inoportunos explode.
Só o amor dele me acompanhava no meu peito ténue… tornando os meus dias mais quentes e saborosos... mas ele morreu...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Mais que um pesadelo, uma saudade.

Ultimamente os pesadelos têm-me atormentado imenso. Todas as manhãs tenho algum pesadelo novo para recordar durante o duche. Tenho acordado sobressaltada e muito aflita, pois todos os pesadelos que tenho tido, envolvem pessoas que gosto...

Dizem que os sonhos têm significados... será?

Fazem-me imensa confusão aos neurónios. Acordo com o coração aos pulos, saltando-me do peito e pondo-se a correr quarto fora, aos trambolhões... imaginem a correria que é logo de manhã! Sim, porque eu não posso ir para a escola sem coração...


Pesadelo, pesadelo... é o que vou viver amanhã... faz dois anos que ela me deixou.