quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A canção suave do vento




A exaustão à flor da pele
Os sentidos que se despertam
Das cantigas leves e suaves do tempo

O cansaço a pesar junto do orvalho da manhã
Leva aos subúrbios da solidão
Nos confins do coração entristecido


A música embala a alma sombria
De todos os que sonham viver e ser
O véu transparente e húmido das teias
Enleia-se no peito ferido e sensível




Lourinhã, 11/Outubro/2010