quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A canção suave do vento




A exaustão à flor da pele
Os sentidos que se despertam
Das cantigas leves e suaves do tempo

O cansaço a pesar junto do orvalho da manhã
Leva aos subúrbios da solidão
Nos confins do coração entristecido


A música embala a alma sombria
De todos os que sonham viver e ser
O véu transparente e húmido das teias
Enleia-se no peito ferido e sensível




Lourinhã, 11/Outubro/2010

6 comentários:

Gilda Maria disse...

Adoro sentir o vento.
Adoro o poema.

André Dionísio disse...

a minha poetisa favorita.... muito bons... continua!!
abraço

carolina disse...

há que ter esperança de um dia melhor...
esta pode-se adquirir através da verdade, pelos repetidos esforços e uma grande paciência.mas para a encontrares é preciso ires para alem do desespero.
é como depois de um dia cansativo ir à rua e vêres o céu estrelado!!!

JoAna Sousa disse...

O mesmo Lindo este poema<3

Unknown disse...

Adorei :) parabéns!

Filipe Assunção disse...

Preciso de um certo ar puro, de um local onde possa apenas respirar, que me soe a melodia.
Olá Cláudia de Portugal,
Eu também sou Português da cidade do Porto.
Obrigado por me seguir no blogue diálogos poéticos onde sou colaborador. Gostaria lhe dar a conhecer o meu blogue http://filipe-guerreirodeluz.blogspot.com/ , se poder de uma vista de olhos.
Parabéns pelo seu belo blogue. Ainda tem lugares anuais?
E que vou passar aqui muitas vezes!

cumprmentos,

Filipe Assunção